top of page
  • Foto do escritorAna Nunes

Seminário hoje, 14h, "A Cartografia de Magalhães e a questão das Molucas"

Joaquim Gaspar, o líder de grupo, será orador de um seminário online a convite to Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL). Os interessados podem assistir seguindo o link Zoom, hoje às 14h. Para mais informação poderá consultar o site oficial do ciclo de seminários.


Today, Joaquim Gaspar will be talking at the Instituto Superior de Engenharia de Lisboa about Magellan and the the cartographic issues around Mollucas. The talk is in Portuguese. All are welcome to join, today at 14h. This will be a Zoom seminar and can be accessed via this link.


Abstract (in Portuguese) Em 1517 Fernão de Magalhães chegou a Sevilha, com uma proposta irrecusável para o jovem rei Carlos I de Espanha: demonstrar que as cobiçadas ilhas Molucas, fonte do valioso cravo, se situavam no hemisfério espanhol, de acordo com os termos do Tratado de Tordesilhas, e podiam ser alcançadas navegando para ocidente. Tratava-se de um desafio semelhante ao que, cerca de 30 anos antes, Cristóvão Colombo tinha feito aos reis Católicos. Desta vez, contudo, o destino final era bem conhecido dos portugueses e sabia-se que a Terra era bastante maior do que Colombo a tinha considerado. O desafio era grande: encontrar uma passagem do Atlântico para o Pacífico, atravessar o Pacífico (completamente desconhecido, na época), provar que as Molucas se encontravam a menos de 180 graus para ocidente da linha de demarcação e, finalmente, voltar pelo mesmo caminho a fim de não beliscar os direitos concedidos a Portugal pelo Tratado de Tordesilhas. Nesta palestra mostra-se como a cartografia portuguesa da época, bem conhecida de Magalhães, teve um papel central na proposta apresentada a Carlos I. Ao contrário do que se poderia pensar, Magalhães foi honesto nas suas alegações de que as Molucas se situavam no hemisfério espanhol. De facto, era assim que elas eram representadas na cartografia portuguesa na época, e também, no magnífico planisfério oferecido, na ocasião a Carlos I. O que se desconhecia na altura era que as cartas náuticas eram afectadas por estranhos erros em longitude, decorrentes do efeito da declinação magnética nos rumos medidos com a agulha de marear.



56 visualizações
Highlights
Recent Posts
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page