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A Cartografia do Tempo de Magalhães e a Questão das Molucas, artigo Joaquim Gaspar

Passados cinco séculos sobre a viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães e Sebastian Elcano, e esfriadas há muito as emoções nacionalistas e implicações políticas, é agora possível analisar os acontecimentos históricos com o necessário distanciamento. Poder-se-ia supor que tudo já foi descoberto e interpretado, mas não é assim. Há aspectos técnicos e científicos que não foram suficientemente ponderados e cujo aprofundamento poderá ajudar a desfazer algumas perplexidades que ainda dificultam a interpretação dos factos históricos. É o caso da cartografia náutica. Na primeira parte deste artigo passarei brevemente em revista a génese e evolução da cartografia portuguesa de meados do século XV até à preparação da viagem de Magalhães e Elcano. Irei deter-me com algum pormenor em dois aspectos normalmente ausentes na historiografia: nas inovações introduzidas pelos portugueses na cartografia náutica e nas características geométricas das cartas daí resultantes. Estas matérias estão na base de mal-entendidos e falsas interpretações, quer pelos protagonistas do passado quer pelos historiadores do presente. Um desses mal-entendidos diz precisamente respeito à localização das Molucas, fonte do valioso cravo e razão principal da viagem de Magalhães e Elcano. Na segunda parte do artigo, irei deter-me especificamente sobre a representação das Molucas na cartografia náutica, antes e depois da viagem.




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