top of page
  • Foto do escritorGregory McIntosh

Chart of the Week | Martin Waldseemüller, 1516, France



Author | Autor Martin Waldseemüller

Date | Data 1516

Country | País Duchy of Lorraine, now France

Archive | Arquivo Library of Congress

Call number | Número de Catálogo G1015 .S43 1517

Dimensions | Dimensões 128 x 233 cm


Nine years after his first printed world map, Martin Waldseemüller (c. 1470–1520) published an even more innovative depiction of the world on twelve sheets of paper. Much of the geography of the first map was based upon the model of Claudius Ptolemy (through the maps of Henricus Martellus) and the Caverio planisphere, an Italian copy of a Portuguese nautical planisphere. For the Carta marina, however, the geography is almost entirely based upon the Caverio planisphere. As such, it may be regarded as the first printed nautical chart. Waldseemüller also replicated the same pattern of compass roses and rhumb lines as on the Caverio planisphere but has appended elements of Ptolemy’s cartographic ideas with the addition of the two lines of the Tropics, the Equator, and scales for latitude and longitude along the left margin and bottom of the map.


The title of the map, Carta marina navigatoria Portvgallen navigationes (marine navigational chart of the Portuguese navigations) signals a major rejection of the ancient authority of Ptolemy. The image of the world is restricted to what is known; unknown and hypothetical lands are omitted. To this up-to-date geography, Waldseemüller added an impressive amount of notes, illustrations, and ornamentation teeming with encyclopedic details, many from the recently printed books and narratives describing the exotic new lands and peoples of Africa, Asia, and America. Illustrations include the Great Khan in China, a rhinoceros, the earliest European image of an opossum, the sati, or the Hindu practice of a widow casting herself upon the funeral pyre of her husband, amongst others. On his earlier printed world map, Waldseemüller designated the new continent as America to honor Amerigo Vespucci, whom he supposed to have been its discoverer, but in this later map, he has renamed it, Terra Nova. An inscription states that Cuba is part of Asia (Terra de Cuba – Asia Partis), expressing the erroneous conviction of Columbus (the true discoverer of America) of having reached China and Japan.


As with the 1507 map, the Carta marina survives in just one copy. Both copies were owned by Johann Schöner (1477–1547) and used by him as sources for his globes. In the 1520s and 1530s, Lorenz Fries and the publisher Johann Grüninger produced new versions of the Carta marina on a reduced scale with most of the legends translated into German.


Versão Portuguesa


Nove anos depois do seu primeiro mapa-mundo impresso, Martin Waldseemüller (c. 1470-1520) publicou uma nova e ainda mais inovadora representação do Mundo, em doze folhas de papel. Grande parte da geografia do primeiro mapa fora baseada no modelo de Cláudio Ptolomeu (através dos mapas de Henricus Martellus) e no planisfério de Caverio, uma cópia italiana de um planisfério náutico português. A geografia da Carta marina, contudo, é totalmente baseada no planisfério de Caverio. Como tal, pode ser considerada como a primeira carta náutica impressa. Waldseemüller também replicou o sistema de rosas-dos-ventos e linhas de rumo do planisfério de Caverio, tendo igualmente incorporado elementos ptolemaicos, tal como o Equador, trópicos, e escalas de latitude e de longitude ao longo das margens esquerda e inferior.


O título do mapa, Carta marina navigatoria Portvgallen navigationes (carta marítima de navegar das navegações portuguesas) assinala uma clara rejeição da antiga autoridade de Ptolomeu. A imagem do mundo foi restringida àquilo que era conhecido; terras desconhecidas ou hipotéticas foram omitidas. A esta geografia actualizada, Waldseemüller juntou um impressionante conjunto de notas, ilustrações e ornamentações carregadas de pormenores enciclopédicos, muitos copiados de livros recentemente publicados e de narrativas que descrevem as novas terras e gentes exóticas de África, Ásia e América. As ilustrações incluem o Grande Khan da China, um rinoceronte, a primeira imagem europeia de um opossum, a prática das viúvas Hindu (sati) de se sacrificarem na pira funerária do marido, entre outras. No seu primeiro mapa-mundo, Waldseemüller tinha designado o novo continente como América, em honra de Américo Vespúcio, que ele supunha ter sido o descobridor. Neste mapa, contudo, deu-lhe o nome de Terra Nova. Numa outra inscrição, pode ler-se Terra de Cuba – Asia Partis (Terra de Cuba, parte da Ásia), exprimindo a convicção errónea de Colombo (o verdadeiro descobridor da América) de ter chegado à China e ao Japão.


Tal como com o mapa de 1507, a Carta marina sobreviveu através de uma única cópia. Ambas foram propriedade de Johann Schöner (1477-1547) e usadas por ele como fontes para os seus globos. Nas décadas de 1520 e 1530, Lorenz Fries e o editor Johann Grüninger produziram novas versões da Carta marina numa escala reduzida, com a maioria das inscrições traduzidas para alemão.


Further reading | Leitura complementar

  • Fischer, Josef, and Franz von Wieser, Die älteste Karte mit dem Namen Amerika aus dem Jahre 1507 und die Carta Marina aus dem Jahre 1516 des M. Waldseemüller (Ilacomilus) / Oldest map with the name America of the year 1507 and the Carta Marina of the year 1516 by M. Waldseemüller (Innsbruck: Verlag der Wagner’schen Universitäts-Buchhandlung, 1903).

  • Hessler, John W., and Chet Van Duzer, Seeing the World Anew: The Radical Vision of Martin Waldseemüller's 1507 & 1516 World Maps (Delray Beach, Florida: Levenger Press, in association with the Library of Congress, Washington, D.C. 2012).

  • Johnson, Hildegard Binder, Carta Marina: World Geography in Strassburg, 1525 (Minneapolis, University of Minnesota Press, 1963).

  • Petrzilka, Meret, Die Karten des Laurent Fries von 1530 und 1531 und ihre Vorlage, die "Carta Marina" aus dem Jahre 1516 von Martin Waldseemüller (Zurich: Buchdruckerei der Neuen Zürcher Zeitung, 1970).

  • Van Duzer, Chet, Martin Waldseemüller’s ‘Carta marina’ of 1516: Study and Transcription of the Long Legends (Cham, Switzerland: Springer, 2020).

196 visualizações
Highlights
Recent Posts
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page